27 de nov. de 2007

Não entendo nada de futebol

Sempre fui e sou daquelas que assistem jogo de futebol de 4 em 4 anos na Copa...e só jogo do Brasil!
Mas não consegui (ainda bem) ficar imune a situação que ocorreu na Fonte Nova...foram vidas que se perderam, na celebração de alegria...imagino a dor da familia que perdeu seus parentes...que estavam ali torcendo, vibrando, emocionando-se com o seu time...sei que no momento que se esta envolvido com o jogo é como se estivéssemos em uma outra dimensão, só aquele jogo nos faz sentido e nele projetamos nossas alegrias, sonhos de vitória e nele tb expurgamos muitas dores da vida real...e nessa euforia a vida lhes escapou...

Fé e que Deus nos proteja!!

23 de nov. de 2007

Escondido...

Mesmo sabendo que vc não queria que eu colocasse nada aqui nesse meu humilde blog..não resisti...
Estou muito orgulhosa e feliz de sua conquista...sei o quanto é estudioso, dedicado e responsável com seu trabalho..tenho certeza que conquistará muito e muito mais...
Para mim vc já é um vencedor, estou do seu lado pro que der e vier...

"Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena"

Te amo muito!!!!!!!!!!!

Quem ainda não sabe do que estou falando olha nesse site:

http://da.online.pt/news.php?id=128927

21 de nov. de 2007

Assim


Jó me mandou esse texto por e-mail...adorei!!!


Bar ruim é lindo, bicho

Antonio Prata

Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso
freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas
nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos
a vanguarda do proletariado, há mais de cento e
cinqüenta anos. (Deve ter alguma coisa de errado com
uma vanguarda de mais de cento e cinqüenta anos, mas
tudo bem).

No bar ruim que ando freqüentando ultimamente o
proletariado atende por Betão – é o garçom, que
cumprimento com um tapinha nas costas, acreditando
resolver aí quinhentos anos de história.

Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos
ficar "amigos" do garçom, com quem falamos sobre
futebol enquanto nossos amigos não chegam para
falarmos de literatura.

– Ô Betão, traz mais uma pra a gente – eu digo, com os
cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto
parte dessa coisa linda que é o Brasil.

Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos
fazer parte dessa coisa linda que é o Brasil, por isso
vamos a bares ruins, que têm mais a cara do Brasil que
os bares bons, onde se serve petit gâteau e não tem
frango à passarinho ou carne-de-sol com macaxeira, que
são os pratos tradicionais da nossa cozinha. Se bem
que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, quando
convidamos uma moça para sair pela primeira vez,
atacamos mais de petit gâteau do que de frango à
passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas
na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda.

Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, gostamos do
Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer
Brasil. Assim como não é qualquer bar ruim. Tem que
ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de
lata, copo americano e, se tiver porção de
carne-de-sol, uma lágrima imediatamente desponta em
nossos olhos, meio de canto, meio escondida. Quando um
de nós, meio intelectual, meio de esquerda, descobre
um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectuais,
meio de esquerda, freqüenta, não nos contemos: ligamos
pra turma inteira de meio intelectuais, meio de
esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar
ruim.

O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando
cult, vai sendo freqüentado por vários meio
intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais
ou menos gostosas. Até que uma hora sai na Vejinha
como ponto freqüentado por artistas, cineastas e
universitários e, um belo dia, a gente chega no bar
ruim e tá cheio de gente que não é nem meio
intelectual nem meio de esquerda e foi lá para ver se
tem mesmo artistas, cineastas e, principalmente,
universitárias mais ou menos gostosas. Aí a gente diz:
eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha
turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as
universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos
bêbados que jogavam dominó. Porque nós, meio
intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que
freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos
a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a
banda antes de tocar na MTV. Nós gostamos dos pobres
que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir
em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente
acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam
depois, de Chevette e chinelo Rider. Esse pobre não, a
gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico. E
a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de
tudo.

Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se
dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os
que não entendem. Os que entendem percebem qual é a
nossa, mantêm o bar autenticamente ruim, chamam uns
primos do cunhado para tocar samba de roda toda
sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no
cardápio e aumentam cinqüenta por cento o preço de
tudo. (Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de
esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a
pagar caro por aquilo que tem cara de barato). Os
donos que não entendem qual é a nossa, diante da
invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica
imitando mármore, azulejam a parede e põem um som
estéreo tocando reggae. Aí eles se dão mal, porque a
gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas
vezes, é daquela coisa autêntica, tão Brasil, tão
raiz.

Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de
esquerda em nosso país. A cada dia está mais difícil
encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os
pobres estão todos de chinelos Rider e a Vejinha
sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins
de gente jovem e bonita e a difundir o petit gâteau
pelos quatro cantos do globo. Para desespero dos meio
intelectuais, meio de esquerda que, como eu, por
questões ideológicas, preferem frango à passarinho e
carne-de-sol com macaxeira (que é a mesma coisa que
mandioca, mas é como se diz lá no Nordeste, e nós,
meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o
Nordeste é muito mais autêntico que o Sudeste e
preferimos esse termo, macaxeira, que é bem mais assim
Câmara Cascudo, saca?).

– Ô Betão, vê uma cachaça aqui pra mim. De Salinas
quais que tem?

Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pelo autor. Também parte
integrante do volume As Cem Melhores Crônicas
Brasileiras, organizado por Joaquim Ferreira dos
Santos.

Antonio Prata
São Paulo, 17/9/2007

20 de nov. de 2007

nossa língua portuguesa

Eu tinha certeza que essa história de academia me traria boas risadas...
Pois bem, ja estou aqui um pouco mais de 1 ano...mas ainda me "assusto" com algumas frases...
Estava eu concentrada na respiração e no movimento que tinha que fazer na aula de pilates...quando o professor se aproxima e diz: "atenção, não colocar o rabo no chão"... imaginem minha situação, nessa tal posição de pilates, com o professor dizendo isso...controlei-me e contei até mil para não subir nas tamancas e reclamar do modo como ele me dirigiu..." tá pensando o que? acha que pode falar assim só porque sou brasileira?" ..."nem toda brasileira é bunda"...mas ainda bem que a luz da inteligência brilhou mais forte e lembrei-me que esse é apenas, um modo mais delicado dos tugas dirigirem-se ao bumbum....ri sozinha...e lembrei que podia ter sido outra frase..não menos "assustadora"ou melhor mais "assustadora" "atenção, não colocar o cu no chão"..é meus amigos ...aqui se fala cu na melhor das boas intenções rs rs rs é mais uma forma "carinhosa" de tratar o bumbum !!!

15 de nov. de 2007

Proclamação da República

Para quem não lembra é esse o motivo do "feriadão" no Brasil: Proclamação da República!!
Muitas águas rolaram desde de 1889...deixamos de ter um monarca no poder...se bem que só no nome...pois vivemos grandes períodos da nossa história com verdadeiros reis tiranos no poder...é só lembrar da ditadura...e de alguns "estadinhos", como meu, que viveu o reinado "carlista" por muitos anos...mas sabe de uma...não estou muito a fim de divagar sobre política, reis, coronéis...é que hj é tb aniversário de Emília....
Para os que não sabem, Emília chegou para trabalhar la em casa eu tinha 9 anos....21 já se passaram e ela continua la em casa...só que claro, ja faz parte da familia!!!!
Ela estava presente em cada passo da minha vida: infância, adolescência, mudança de cidade, faculdade, formatura, casamento, mudança de país...e desejo que ele continue presente em muitos outros momentos de minha vida (ou melhor da familia toda), ela conhece o gosto, o jeito, o defeito de cada um...mais que nós mesmo!!!
Parabéns Emília, Obrigada por tudo, tudo mesmo!!!!TE AMO!!!



" Ninguém sabe igual a ela
Preparar o meu café
Não desfazendo das outras
Emília é mulher
Papai do céu é quem sabe
A falta que ela me faz
Emília, Emília, Emília
Não posso mais"





ps! lembre de quando eu voltar por ai...fazer aquele cozido...que não há no mundo quiçá no universo um melhor!!!!

12 de nov. de 2007

"um weekend com você"


Esse final de semana foi mais, muito mais que especial!!

Tive a alegria de receber aqui em nossa casa uma amiga de que eu amo muito...Marcinha!

Nunca imaginei que viveria essa cena...quando a vi sentada no aeroporto de Porto vindo diretamente de Londres para nos visitar...por uns segundos um turbilhão de imagens desfilaram em minha memória: sorrisos, os sonhos, as aventuras dos carnavais, as horas de conversas sem fim, as músicas da blitz...rs rs...acho que meu rosto e meus olhos naqueles instante não conseguiram expressar a felicidade contida na minha alma...

É muito bom a certeza de que amizades de verdade permanecem firmes, fortes e leves mesmo com a distancia física e o corre corre da vida...

Demos muita risadas, falamos do passado, sonhamos futuro e bebemos muito guaraná Antártica

Hoje foi a despedida...tem que ser, né? Evitamos falar de despedida durante todo o dia...eu e Lu fomos leva-la a estação de trem...ficamos a espera do trem junto com ela e mesma assim não nos "despedimos". Demos apenas um "até breve" as pressas com Marcinha correndo para entrar no trem...

Bem, como eu disse a vida continua...ou quase...estava doendo, mesmo com a certeza de um até breve...
Lu mudou os planos de voltar para a universidade, minha aula de inglês, ficou para a próxima...voltamos para casa...foi melhor assim!!!

Sei que aproveitamos cada minuto que passamos aqui nas terras Tugas...breve nos encontraremos outra vez..lógico...e claro com essa mesma alegria e com a sensação que acabamos de nos encontrar no dia anterior...


5 de nov. de 2007

decisão!!!

O frio começou a chegar de uma forma discreta, mas com promessa que será um inverno daqueles...durante o dia um sol lindo uma temperatura agradável, mas basta o sol sumir que o frio assume e minha voz some!!! esse final de semana...fiquei sem voz...ta certo que extrapolei no vinho e falei, falei, falei, mas do que o normal e vcs bem sabem o que isso significa: sem pausa para respirar...rs rs rs
Hoje tomei uma decisão que me surpreendeu...me matriculei em uma academia...e eu que achei que eu fosse apenas uma "atleta de verão". Mas é que o frio é muito calórico...isso mesmos calórico a fome aumenta e tome chocolate quente...amanhã será minha estreia na academia....depois conto minhas aventuras e desventuras nessa nova "aventura"